Os dirigentes municipais do PSOL decidiram não questionar juridicamente o boicote da Folha de S. Paulo à coligação PSOL/PCB, ao organizar seletivamente o debate de candidatos a vereador que realizou na tarde de 3ª feira (2) e publicará no próximo domingo (7).
O jornal convidou apenas os representantes das "cinco principais coligações nas eleições municipais deste ano e o partido do prefeito, Gilberto Kassab", quais sejam: Luíza Nagib Eluf (PMDB), Andrea Matarazzo (PSDB), Ricardo Young (PPS), Nabil Bonduki (PT), José Police Neto (PSD) e Celso Jatene (PTB).
Segundo o parecer legal que embasou decisão do PSOL, não prevaleceriam neste caso as regras dos debates em rádio e TV. Seria encarado juridicamente como uma mera coleta de informações para a produção de um texto jornalístico.
Trata-se, enfim, de mais uma iniciativa discricionária que, mesmo não sendo ilegal, é flagrantemente imoral.
Democracia não existe sem oportunidades iguais para todos; daí eu nunca ter considerado verdadeiramente democrática a sociedade que o capitalismo desenha, na qual o poder econômico prevalece de forma esmagadora sobre Executivo, Legislativo, Judiciário e imprensa.
Não só a coligação PSOL/PCB, mas também as candidaturas do PSTU e do PCO deveriam estar presentes em todos os debates. Contra as duas últimas, contudo, havia o pretexto de não terem deputados federais. No primeiro caso, nem isto: ela atendia inclusive aos critérios casuísticos estabelecidos para evitar o crescimento e afirmação de agremiações engendradas na contramão do sistema.
Quanto ao veículo de imprensa cujo reizinho, usando as prerrogativas de dono da bola , impõe regras a seu bel-prazer, está esquecendo mais uma vez os pomposos princípios do seu Manual de Redação, que afirma ser o "jornalismo crítico" um "princípio editorial da Folha". Eis a postura nele recomendada aos profissionais da casa:
O jornal convidou apenas os representantes das "cinco principais coligações nas eleições municipais deste ano e o partido do prefeito, Gilberto Kassab", quais sejam: Luíza Nagib Eluf (PMDB), Andrea Matarazzo (PSDB), Ricardo Young (PPS), Nabil Bonduki (PT), José Police Neto (PSD) e Celso Jatene (PTB).
Segundo o parecer legal que embasou decisão do PSOL, não prevaleceriam neste caso as regras dos debates em rádio e TV. Seria encarado juridicamente como uma mera coleta de informações para a produção de um texto jornalístico.
Trata-se, enfim, de mais uma iniciativa discricionária que, mesmo não sendo ilegal, é flagrantemente imoral.
Democracia não existe sem oportunidades iguais para todos; daí eu nunca ter considerado verdadeiramente democrática a sociedade que o capitalismo desenha, na qual o poder econômico prevalece de forma esmagadora sobre Executivo, Legislativo, Judiciário e imprensa.
Não só a coligação PSOL/PCB, mas também as candidaturas do PSTU e do PCO deveriam estar presentes em todos os debates. Contra as duas últimas, contudo, havia o pretexto de não terem deputados federais. No primeiro caso, nem isto: ela atendia inclusive aos critérios casuísticos estabelecidos para evitar o crescimento e afirmação de agremiações engendradas na contramão do sistema.
Quanto ao veículo de imprensa cujo reizinho, usando as prerrogativas de dono da bola , impõe regras a seu bel-prazer, está esquecendo mais uma vez os pomposos princípios do seu Manual de Redação, que afirma ser o "jornalismo crítico" um "princípio editorial da Folha". Eis a postura nele recomendada aos profissionais da casa:
"O jornal não existe para adoçar a realidade, mas para mostrá-la de um ponto de vista crítico. Mesmo sem opinar, sempre é possível noticiar de forma crítica. Compare fatos, estabeleça analogias, identifique atitudes contraditórias e veicule diferentes versões sobre o mesmo acontecimento. A Folha pretende exercer um jornalismo crítico em relação a todos os partidos políticos, governos, grupos, tendências ideológicas e acontecimentos".
Ganha
um doce quem me explicar como se pode ser crítico sobre a eleição para a
Câmara Municipal deixando de fora do debate e das notícias dele
decorrentes a coligação que tem as propostas mais diferenciadas,
praticamente um contraponto às dos cinco partidos que realmente têm
direito de participar e ao sexto (o do prefeito Gilberto Kassab) que
estará presente porque Deus quer.
Retórica à parte, a Folha da Manhã continua sendo a mesmíssima empresa que cedia viaturas para o serviço sujo da repressão, durante a ditadura militar; e a Folha de S. Paulo continua sendo o mesmíssimo jornal que um dia ousou qualificar de ditabranda a ditadura mais bestial a que este país já foi submetido. Leopardos nunca perdem as pintas...
Exorto todos os companheiros de esquerda e a todos os verdadeiros democratas, no sentido de que manifestem seu inconformismo enviando mensagens à ombudsman. Mesmo que não haja resultados práticos, não devemos deixar essas infâmias passarem batidas. Resignarmo-nos, jamais! Eis as formas de protestar:
Retórica à parte, a Folha da Manhã continua sendo a mesmíssima empresa que cedia viaturas para o serviço sujo da repressão, durante a ditadura militar; e a Folha de S. Paulo continua sendo o mesmíssimo jornal que um dia ousou qualificar de ditabranda a ditadura mais bestial a que este país já foi submetido. Leopardos nunca perdem as pintas...
Exorto todos os companheiros de esquerda e a todos os verdadeiros democratas, no sentido de que manifestem seu inconformismo enviando mensagens à ombudsman. Mesmo que não haja resultados práticos, não devemos deixar essas infâmias passarem batidas. Resignarmo-nos, jamais! Eis as formas de protestar:
- e-mail para ombudsman@uol.com.br;
- telefonema para 0800 0159000; e
- carta para al. Barão de Limeira 425, 8ºandar, São Paulo, SP CEP 01202-900, a/c Suzana Singer/ombudsman ou pelo fax 0/xx/11 3224-3895
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COMPANHEIROS, PRECISO DE VOCÊS!
Minha
campanha para a vereança de São Paulo continua dependendo do apoio de
companheiros que julguem importante quebrarmos a espinha dos
reacionários e golpistas, detendo a escalada autoritária em São Paulo.
O artista gráfico Eliseu de Castro Leão, que há três décadas mora e
trabalha na Itália, solidariamente produziu ótimos folhetos; eles estão à disposição dos interessados que o
solicitarem a lungaretti@gmail.com
Se alguém tiver amigos/conhecidos influentes na mídia convencional
ou alternativa, não custa nada propor que noticiem minha campanha.
Outras possibilidades são as de divulgar a carta destinada ao eleitorado em geral (copiar daqui) e o vídeo que, solidariamente e por iniciativa própria, o
poeta Marcelo Roque criou (disponibilizado em
http://youtu.be/f76HdD34Arg).
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