O quadro eleitoral em São Paulo é desalentador.
O cavalo de Tróia das empresas (ou seria melhor dizer gangues?) que atuam no mercado religioso encaminha-se para o 2º turno, já que as duas máquinas políticas mais poderosas desistiram de o tentarem derrubar desde já.
O vira-casaca e o bebê de proveta lançam sua munição mais pesada um contra o outro, apostando nas muitas vulnerabilidades do explorador da fé acidental. Acreditam que, chegando lá, o vencerão facilmente no confronto final.
É uma aposta arriscada e que, no passado, muitas vezes teve resultados catastróficos --como catastrófica indubitavelmente seria a afirmação dos neopentecostais como força política de primeira grandeza, consequência óbvia se o tiro sair pela culatra.
A última chance de escaparmos deste triângulo das Bermudas são os debates eleitorais.
Se algum dos restantes sair-se muito bem, poderá atropelar na reta final, aproveitando a evidente falta de entusiasmo do eleitorado com o bobo, o mau e o feio (a identificação com o filme famoso de Sergio Leone só não é total porque nem mesmo na acepção sarcástica do mestre do bangue-bangue à italiana o Fernando Haddad poderia ser considerado bom, embora caia como uma luva quanto à maldade do Russomanno e à feiúra do Serra...).
Torço para que o companheiro Carlos Giannazi assuma-se como o candidato realmente antípoda do sistema, a exemplo do Lula dos bons tempos. Assim, na pior das hipóteses, deixará sua marca impressa em cores vivas; e, para nós, a luta não acabará em outubro nem em novembro. Trata-se apenas de uma batalha e o que queremos é ganhar a guerra.
Que Giannazi, enfim, marque a diferença em termos ideológicos, pois jamais vai conseguir grande destaque numa disputa de quem virá a ser o melhor administrador em termos convencionais. Aí prevalecem inevitavelmente os que têm mais tempo no horário eleitoral e maior exposição na mídia.
A chance que lhe resta é uma só: convencer os eleitores de que se trata do único capaz de resgatar São Paulo das garras dos poderosos, evitando que a administração municipal continue priorizando negócios & negociatas em detrimento dos cidadãos.
Para quem sabe das coisas, trata-se do óbvio ululante. Os debates serão a última oportunidade para o Giannazi tornar o eleitorado ciente disto.
O cavalo de Tróia das empresas (ou seria melhor dizer gangues?) que atuam no mercado religioso encaminha-se para o 2º turno, já que as duas máquinas políticas mais poderosas desistiram de o tentarem derrubar desde já.
O vira-casaca e o bebê de proveta lançam sua munição mais pesada um contra o outro, apostando nas muitas vulnerabilidades do explorador da fé acidental. Acreditam que, chegando lá, o vencerão facilmente no confronto final.
É uma aposta arriscada e que, no passado, muitas vezes teve resultados catastróficos --como catastrófica indubitavelmente seria a afirmação dos neopentecostais como força política de primeira grandeza, consequência óbvia se o tiro sair pela culatra.
A última chance de escaparmos deste triângulo das Bermudas são os debates eleitorais.
Se algum dos restantes sair-se muito bem, poderá atropelar na reta final, aproveitando a evidente falta de entusiasmo do eleitorado com o bobo, o mau e o feio (a identificação com o filme famoso de Sergio Leone só não é total porque nem mesmo na acepção sarcástica do mestre do bangue-bangue à italiana o Fernando Haddad poderia ser considerado bom, embora caia como uma luva quanto à maldade do Russomanno e à feiúra do Serra...).
Torço para que o companheiro Carlos Giannazi assuma-se como o candidato realmente antípoda do sistema, a exemplo do Lula dos bons tempos. Assim, na pior das hipóteses, deixará sua marca impressa em cores vivas; e, para nós, a luta não acabará em outubro nem em novembro. Trata-se apenas de uma batalha e o que queremos é ganhar a guerra.
Que Giannazi, enfim, marque a diferença em termos ideológicos, pois jamais vai conseguir grande destaque numa disputa de quem virá a ser o melhor administrador em termos convencionais. Aí prevalecem inevitavelmente os que têm mais tempo no horário eleitoral e maior exposição na mídia.
A chance que lhe resta é uma só: convencer os eleitores de que se trata do único capaz de resgatar São Paulo das garras dos poderosos, evitando que a administração municipal continue priorizando negócios & negociatas em detrimento dos cidadãos.
Para quem sabe das coisas, trata-se do óbvio ululante. Os debates serão a última oportunidade para o Giannazi tornar o eleitorado ciente disto.
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