Israel não só possui, COMPROVADAMENTE, armas nucleares, como até se dispôs a fornecê-las à África do Sul, no auge do apartheid.
O estado teocrático iraniano representa mesmo uma grande ameaça... para sua população, já que executa seres humanos por serem homossexuais, por participarem de manifestações pacíficas de protesto e outras insignificâncias que o mundo civilizado nem sequer considera crimes. Mas, não tem mostrado a mesma agressividade em relação às demais nações, salvo nas palavras que o vento leva.
Já Israel é useiro e vezeiro em cometer genocídios e atrocidades contra os outros povos, desrespeitando sistematicamente o Direito internacional, como comprova a incursão pirata da semana passada.
Retórica à parte, não há elementos que nos permitam concluir que o Irã pretenda mesmo jogar uma bomba atômica em Israel.
Da história das últimas décadas se pode concluir, sem sombra de dúvida, que Israel responderá a qualquer ataque de maior envergadura que sofra lançando quantas bombas atômicas tiver contra o inimigo. Sua norma é sempre reagir com força desmesurada, não só como retaliação, mas também para intimidá-lo e traumatizá-lo ao máximo.
Então, cabem as perguntas:
- qual desses países, a partir de sua prática concreta, tem-se demonstrado uma ameaça maior para o resto do mundo?
- que sentido faz punir o Irã por uma bomba que ainda nem fabricou, depois de não punir Israel pelas bombas que possui há décadas, sem controle internacional de nenhuma espécie?
Ou seja, o Direito não possui nenhuma força. E a força tem todos os direitos.
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