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31.12.18

DOCUMENTÁRIO-BOMBA SOBRE A FACADA EM BOLSONARO EVIDENCIA QUE SE TRATOU DE AÇÃO GRUPAL, JAMAIS INDIVIDUAL!!!

Não sou nenhum foquinha deslumbrado, mas sim um sexagenário que há mais de meio século acompanha atentamente os acontecimentos da política nacional e internacional, buscando sempre tirar conclusões próprias, a partir de uma visão crítica (ou seja, não obnubilada por antolhos ideológicos, pois se pode, sim, defender causas sem se deixar fanatizar e cegar por elas).

Mais: participei da resistência à ditadura militar como militante da Vanguarda Popular Revolucionária, tendo sido surpreendido em abril de 1969 com a designação para formar e comandar o primeiro setor estruturado de Inteligência de uma organização guerrilheira.

No ardor dos meus 18 anos, fiz o máximo que pude para colocar-me à altura da incumbência. Então, ao iniciar uma carreira jornalística depois dos anos que vivi perigosamente, das torturas e da prisão, já tinha uma visão mais aprofundada do que se passava nos bastidores da política e dos Poderes da República. 

E, no ofício que exerci profissionalmente durante mais de três décadas, pude aprender muitas coisas mais; idem na atividade de blogueiro, que assumi sem fins lucrativos em 2006 e me colocou no centro de lutas repletas de lições a serem tiradas, como a travada pela liberdade de Cesare Battisti em 2008/2011.
Quem leu a biografia Náufrago da Utopia (Geração Editorial, 2005) e/ou conhece minha história de vida, sabe que a credibilidade de que hoje desfruto não caiu do céu. Foi conquistada a duras penas, depois de eu passar muito tempo lutando para desvencilhar-me de uma armadilha do destino.

Não hesito em arriscar tal credibilidade afiançando que o documentário A Facada no Mito  (clique no título para abrir) consegue provar, irrefutavelmente, a existência de uma ação coordenada, portanto grupal e não individual, no atentado contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), na véspera do último Dia da Pátria.

Trata-se de um documentário independente do canal True or Not do Youtube, cujos autores sensatamente preferiram permanecer incógnitos. Tem 57 minutos e viralizou na semana passada. 
A longa, minuciosa e competente análise de vídeos e fotos  não deixa dúvida nenhuma quanto ao fato de que candidato, agressor, seguranças e pessoal de apoio tinham um único e indisfarçável objetivo: propiciar o atentado.

Tanto que, de forma até hilária, ao fracassar na primeira tentativa de arremeter contra Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira derrubou sem querer o boné de um segurança – o qual nem depois de atropelado teria se dado conta de que estava diante de um indivíduo armado e pronto para esfaquear aquele por quem ele deveria zelar! Acredite quem quiser...

E o documentário é igualmente bem sucedido em deixar claro que aquelas pessoas (sempre as mesmas!) circulando ao redor de Adélio nada fizeram para proteger Bolsonaro, mas tudo fizeram para evitar que os admiradores do Mito linchassem o Adélio, não demonstrando o mais remoto receio de serem esfaqueadas pelo suposto agressor descontrolado. Por último, a arma do crime misteriosamente sumiu naquele instante, só sendo encontrada (?) convenientemente depois. 

Então, a Polícia Federal tem agora a obrigação de ir muito além de suas conclusões preliminares (atribuindo responsabilidade exclusiva ao Adélio).

As pessoas mal-encaradas que se comunicavam por gestos e sussurros, faziam aparecer facas e faziam sumir facas, escondiam objetos comprometedores (como o que saltou para fora da jaqueta do afoito e atrapalhado Adélio) têm de ser identificadas, intimadas e ouvidas. 

O gênio saiu da garrafa e as autoridades estão nos devendo um esclarecimento cabal do atentado ou "atentado", caso contrário a conclusão que se imporá é a de que teremos sido ludibriados pela pior das fake news de uma campanha em clima de guerra, na qual houve mentira como terra.

Mas, levando em conta o ocorrido em tantos outros episódios semelhantes aqui e no exterior, a maior chance de vermos tudo colocado em pratos limpos está em investigações independentes desenvolvidas por entidades e associações acima de qualquer suspeita e no trabalho de jornalistas investigativos da grande imprensa.

Que cada um cumpra o seu dever. O meu, eu acabo de cumprir.

20.10.18

OS MERITÍSSIMOS EM CIMA DO MURO E OS BRASILEIROS MARCHANDO PARA O ABISMO

Deu numa coluna da grande imprensa muito bem informada sobre o que rola nos bastidores dos Poderes:
"A repercussão da revelação de compra de mensagens em massa no WhatsApp contra Fernando Haddad dominou conversas de ministros do TSE, corte que lida com o caso. 
O entendimento majoritário –inclusive o do corregedor, Jorge Mussi, responsável pela ação contra Jair Bolsonaro– foi o de que não caberia promover diligências extravagantes. A eleição não pode ter o curso alterado pelas mãos da Justiça, disse um magistrado. 'Não sob o calor dos fatos', concluiu. 

Os integrantes do Tribunal Superior Eleitoral ponderaram que, a menos de dez dias do 2º turno, 'não é hora de criar marola'. Mussi decidiu na noite desta 6ª feira (19) citar Bolsonaro para que ele se manifeste sobre o assunto. E só.
Para registro: o mesmo ministro que disse ser indesejável interferir no curso da eleição, afirmou que a investigação deve continuar correndo na corte. 'Lá na frente, se for o caso, cassa a chapa.'"
Então, estamos conversados:
1. há evidências gritantes de que foram cometidos crimes eleitorais em cascata, mais do que suficientes para influenciarem o resultado do pleito, devendo, portanto, o beneficiário ser excluído da eleição presidencial; 
2. mas os meritíssimos preferem permanecer confortavelmente assentados sobre o muro, ao invés de determinarem a imediata apuração das denúncias, adiando o prosseguimento do processo eleitoral para quando houver certeza, ou de que o 1º turno foi válido e o 2º pode ser realizado, ou de que o 1º foi fraudado e precisa ser repetido; 
3. assim, o possível criminoso será beneficiado e as possíveis vítimas muito prejudicadas (não só Fernando Haddad, que ainda terá uma chance de vitória, como os demais candidatos, que vão sofrer perda total); 
4. uma cassação posterior do mandato presidencial de Bolsonaro, única decisão possível à luz dos acontecimentos, colocará o Brasil à beira do caos.
Se, devido à falta de coragem dos magistrados para agirem como é certo no momento em que isto se faz dramaticamente necessário, adiante ocorrerem episódios terríveis como banhos de sangue ou a instalação de uma nova ditadura, os brasileiros civilizados sabem, desde já, quem terão sido os maiores culpados.

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